VELOCIDADE MÁXIMA (SPEED) (1994)
Dir. Jan de Bont
Nas fatídicas tardes pré-internet dos anos 2000, uma das poucas maneiras de espantar o tédio era assistir a Sessão da Tarde, privilégio dos que estudavam no período da manhã. Era uma roleta russa, na maioria das vezes os filmes eram abacaxis intragáveis: dramas toscos, filmes de animais, comédias açucaradas, etc. Mas, às vezes, surgiam filmes como “Velocidade Máxima”, era o momento de comemorar, preparar um Nescau gelado e afundar no sofá e na história. É um tipo de filme eletrizante do começo ao fim, a sensação era que a tarde estava salva e repleta de aventuras. E o filme é isso, um thriller insano cheio de acontecimentos mirabolantes. Com Keanu Reeves e Sandra Bullock tendo que se virar em mil para impedir que o ônibus, cujo vilão (Dennis Hopper) instalou uma bomba, não exploda. Aliás, um dos vilões mais perversos de todos os tempos. “Velocidade Máxima” faz com que você grude a bunda no sofá e preste atenção em cada momento, usufruindo de cada detalhe do enredo. Que é simples, porém eficiente para um filme de ação. Afinal de contas, o filme é um playground de acontecimentos arriscados: semáforos fechados, acidentes, atropelamentos. Causando arrepios, contrações e suores no espectador. É o típico filme que se assemelha a um game. Numa época em que as informações não chegavam com tanta velocidade, este filme é um achado.
Comentários
Postar um comentário